Smile though your heart is aching...

O mundo todo acompanhou hoje a despedida do Rei do Pop. Estava no meio da viagem quando descobri que ele havia falecido. Como eu disse, turista não tem muito tempo de assistir tv, então acabamos nos desligando um pouco do mundo. Mas comecei a achar meio estranho, pois em todos os lugares que eu ia ou entrava, estava tocando a música do Michael Jackson. Ainda cheguei a comentar com o namo "ou ele morreu, ou vai ter show aqui amanhã". Afinal, já estávamos no meio da viagem e se os argentinos fossem tão fãs assim do Michael, estaríamos ouvindo a música há dias.

Enfim, achei a homenagem emocionante, apesar de em partes, concordar com Elizabeth Taylor. Grande amiga de Michael Jackson, ela se recusou a ir ao "showneral", como está sendo chamado, por achar que aquilo se tornou um circo. Pois bem, ele realmente foi explorado até no dia de sua morte. Por outro lado, Michael Jackson influenciou gerações, além de ser indiscutivelmente um ícone para o cenário musical e talvez todos nós precisássemos de algo grandioso para homenageá-lo, dando oportunidade aos fãs de participar do último momento de Michael. No final, achei que tudo foi tratado com muito respeito e carinho - algo que ele não teve durante toda a sua vida.

Michael Jackson era extremamente talentoso e sensível e eu acredito que sempre tenha sido mal interpretado, principalmente depois do documentário que fizeram sobre ele. Era inegável que ele realmente sofria de uma síndrome de Peter Pan, alguém que nunca teve a chance de realmente ser criança e por isso tinha uma ligação tão grande com elas (não no sentido deturpado que a mídia colocou, mas sim, por querer voltar no tempo e ser uma delas).

Tenho um profundo respeito por este artista.