A Dona da Sacola

Confesso que ainda não sei direito como surgiu a idéia, mas na sexta-feira fiz o registro do endereço do blog e não sabia como começar....nunca tinha passado pelo “primeiro post” na vida. Resolvi então esperar passar o final de semana para ir pensando nisso.

Mas a primeira coisa que vocês devem saber sobre A Dona da Sacola que vos fala é que ela tem uma certa inclinação pro azar (toc toc toc). Sério. Filminhos à lá Bridget Jones viram “peanuts” perto de certas coisas que acontecem comigo.
Pra começar, foi final de semana de mudança (meu namorado mudou de apartamento) e como boa namorada que sou, fui ajudar com tudo, tirar coisas de caixa, arrumar armários, enfim, o tipo de coisa que minha rinite sempre agradece.

No sábado, literalmente (mesmo) caiu o mundo em São Paulo. E meu carro-anfíbio (ele já tinha dado uma alagadinha de leve duas vezes...coisa boba...uma poçinha no lado do passageiro) simplesmente naufragou na enchente.
Quando vi a tempestade que estava caindo, peguei a chave do carro e desci correndo pelas escadas (óóóóbvio que tinha que acabar a luz, né?) e fui tentar resgatar o meu filhote que chamo carinhosamente de “nêgo”. Quando cheguei na porta do prédio (já ensopada - minha até então gripe, virou praticamente uma pneumonia) olho pra ele, e meu pequeno submarino esta flutuando (sim, isso mesmo!) na rua. Segundo meu namorado que estava me segurando pra eu não ir lá e pular em cima do carro, parecia que minha família estava sendo executada na minha frente, de tanto que eu chorava e berrava. Tive que largar o pobrezinho lá, e esperar a chuva passar.

Não preciso nem falar que ele estava inteiro alagado (vulgo aquário) e que tive que chamar um guincho para removê-lo, né? Acho que vou criar umas nadadeiras pra instalar no carro que pudesse tira-lo sozinho da água...ir nadando pra fora, sabe? Aposto que ia ficar rica!